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Chikungunya foi a doença transmitida pelo Aedes que mais matou em 2017 no país

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A pesar de não ocupar o noticiário com tanta frequência quanto seus vírus “primos”, o chikungunya matou 173 pessoas em 2017, mais que dengue (141) e muito mais que zika (2), levando-se em conta que os dados não contabilizam bebês natimortos ou abortos.
Os dados são do último boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde e se referem ao período entre janeiro e dezembro de 2017 (mais precisamente, até a 52ª semana epidemiológica, que foi até o dia 30/12).
Ainda que o número mude -- eles dizem respeito aos óbitos confirmados e há outros em investigação -- os dados chamam a atenção para um crescimento de mortes entre as vítimas do chikungunya, ainda mais quando se consideram anos anteriores.
Em 2015, por exemplo, foram confirmadas 14 mortes -- com um salto de mais de 1000% para 2016, quando foram registradas 159 mortes.

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Número de casos e letalidade

Apesar de ter maior número de óbitos, o número de casos de chikungunya é menor que a dengue-- e isso significa que a doença tem maior letalidade.
Em saúde pública, a letalidade é um indicador usado para medir a gravidade de uma doença -- e é calculado pela proporção do número de óbitos em relação a quantidade de infectados.
Em 2017, a dengue teve 252.054 casos prováveis, contra 185.737 casos de chikungunya. Isso dá um indicativo de que chikungunya teve maior letalidade, embora não seja possível, com esses números, calcular a taxa de letalidade com segurança.

Número de casos: zika, dengue e chikungunya

Segundo o boletim, foram registrados menos casos prováveis de dengue em 2017. Foram 252.054 casos -- contra 1.483.623 em 2016.
Já o chikungunya, teve o seu pico em 2016: 38.499 casos em 2015, 277.882 casos em 2016; e 185.737 casos em 2017.
Os casos prováveis de zika diminuíram ao longo do tempo: em 2016 (início dos registros), foram registrados 216.07 casos prováveis; em 2017, esse número caiu para 17.452.

Febre amarela

A febre amarela, cujo aumento de casos também tem ocupado o noticiário, não é transmitida pelo Aedes em seu ciclo silvestre -- quando o risco de transmissão está constrito a regiões próximas à matas.
A doença, no entanto, já foi transmitida pelo Aedes em vários momentos da história do Brasil e a vacinação também vai no sentido de tentar evitar o ciclo urbano -- que não ocorre desde 1942.
No último boletim sobre a doença, o Ministério da Saúde confirmou 53 óbitos entre julho de 2017 e 23 de janeiro de 2018. Nesse período, foram confirmados 130 casos.


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FONTE:https://g1.globo.com/bemestar/noticia






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