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O que é o cálculo renal?

                                                                                                                                                                         O cálculo renal ou pedra nos rins geralmente começa como um pequeno material parecido com um cristal, que gradualmente se desenvolve em uma massa grande e sólida.
A urina normalmente possui substâncias químicas que inibem a formação desses cristais. Quando eles permanecem pequenos podem passar pelo trato urinário e serem excretados sem que percebamos. Porém quando se juntam para formar uma pedra, podem se prender nas laterais dos rins ou se instalar em áreas onde impeçam a passagem da urina.

O que causa pedra nos rins?


Mais de 90% dos indivíduos com pedra nos rins possuem anomalias químicas no sangue ou urina, que contribuíram para a formação da pedra. Não beber água suficiente também pode ser um fator.
A ingestão inadequada de fluidos causa a pedra nos rins devido à pouca produção de urina, consequentemente aumentando a concentração da mesma.
Quanto menor a quantidade diária de urina, maiores são as chances de formação do cálculo renal.
Os fatores de risco incluem:
– Idade. Mais comum na meia idade.
– Nível de atividade. Pessoas imobilizadas ou exercício excessivo.
– Clima. Mais comum em climas quentes durante os meses de verão.
– Histórico familiar.

Quais são as anomalias químicas que causam o cálculo renal?


Existem quatro tipos de anomalias químicas que causam pedra nos rins:
– Cálculo de cálcio. Pessoas que formam esse tipo de pedra possuem altos ou baixos níveis de cálcio, oxalato ou urato na urina. A ingestão de sal em excesso faz com que a urina fique com altos níveis de cálcio. Beber leite não causa pedra nos rins.
– Cálculo de estruvite. Infecção urinária crônica pode causar esse tipo de pedra.
– Cálculo de ácido úrico. Esse tipo de pedra se forma quando a urina se encontra muito ácida, fazendo com que a produção de ácido úrico aumente.
– Cálculo de cistina. Essas pedras se formam devido à condições hereditárias, as quais, impedem o organismo de se livrar da cistina do sangue. Geralmente outros membros da família possuem essa condição.
Entender o tipo de pedra no rim que se possui é importante para o tratamento e prevenção da mesma.

Diagnóstico:

Se existir suspeita de cálculo renal, por dor ou sangue na urina, o médico irá pedir exames de raios x e ultrassom dos rins, uretra e bexiga. O raio x geralmente detecta as pedras, porém o ultrassom é necessário em alguns casos. O teste de urina também pode ajudar no diagnóstico.
Como as pedras nos rins saem do organismo?
Em muitos casos, a pedra irá ser expelida pela urina. Esse processo pode ser doloroso e geralmente dura dois dias. Se não for possível expelir a pedra, a remoção ou esmagamento da mesma será necessário (o esmagamento da pedra faz com que os pequenos pedaços sejam expelidos mais facilmente).

Sintomas:


As pedras nos rins podem causar dor, sangue na urina e bloquear a passagem da mesma. Os sintomas podem não ser sentidos em alguns casos.
Eles incluem:
– Necessidade frequente de urinar.
– Incapacidade de urinar (quando a pedra bloqueia a passagem da urina).
– Náusea e vômito.
Outros sinais incluem febre, calafrios, fraqueza e urina turva e malcheirosa.

Prevenção:


Estudos indicam que determinados hábitos alimentares podem facilitar ou prevenir a formação de pedra nos rins.
A ingestão de líquidos ajuda a manter a urina “diluída”. É indicado que se beba de 8 a 10 copos por dia; 5 de água e 5 de líquidos como sucos, leite, café entre outros.
Beba álcool com moderação ou nunca.
É importante evitar a ingestão de sal e outros alimentos com altos níveis de sódio como carnes processadas e alimentos congelados.
Procure manter uma dieta rica em fibras e pobre em gorduras. Alguns alimentos podem ajudar a formação do cálculo renal: Chocolates, espinafre, couve, beterraba, nabo, ruibarbo, bagas, amendoim, aspargos, chá, anchovas, caviar, arenque, vieiras, mexilhões, extratos de carne e carne de órgãos (fígado, rins, cérebro).
Medicamentos como antibióticos e citrato de potássio podem acompanhar o tratamento.

O cálculo renal tem cura, porém é melhor prevenir.










Fonte:http://jblog.com.br/asuasaude/

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